sábado, 15 de outubro de 2011

Chove...



Chove...
Noite de sábado
Estava no sofá em conflito comigo,
Enquanto o silêncio escorria pelas paredes brancas da Sala
Lembrei de antigas paixões, ri ao lembrar como tudo passou,
E penso em dar broncas na parte de mim que escolhe as pessoas as quais eu gosto,
Pessoas incertas, pessoas escorregadias
Por que não gostar de quem gosta de nós?
Se privar do sofrimento vale à pena?
Nos dias de hoje, quem se entrega de coração?
Ser de verdade, ser sincero, nada desses tipos de bares
Amor de namorado, de mãe, amor de irmão, de amigo
Todos os amores,
Menos os platônicos, estou aqui pra falar de plural
O bom é dividir com alguém, somares-se a alguém
O amor é o sentimento que estala a brutalidade da vida,
E essa procura desenfreada pelo amor verdadeiro, nos faz viver, nos faz querer estar vivo,
Para poder sentir o real
Para saber que em meio às grosserias, os palavrões e a maldade,
Existe algo maior,
Não entenda por isto, que devemos viver como uma brincadeira de caça ao tesouro, tudo deve ser natural, isso vem de nós.
Nascemos para amar, e isso me faz levantar todos os dias, e me sentir viva.
Por minha mãe, pai, irmãs, amigos, casa, colegas, conhecidos, vizinhos, lembranças, sonhos,
Nesse momento o silêncio que escorria pelas paredes, impregnou em minha carne, e posso ouvir o barulho da chuva, dentro de mim, a se acalmar
E a incerteza de estar aqui ou não num outro dia, me fez escrever esse texto clichê e ridículo, para falar pra todo mundo, que nunca se sabe o dia, de falar o que deve ser dito.
Ou pra permitir-se sentir o que ainda deve ser sentido.

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