quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Até mais.

Desde criança esperamos coisas da vida, esperamos que coisas que queremos aconteça.
Mas, e quando acontece o que a gente não quer? Pode ser egoísmo, pode ser, Raul disse que todo mundo é.
E agora, logo agora, uma despedida. Não estou preparada, nunca estarei.
Despedidas... As odeio tanto que se pudesse me dividiria em várias e acompanharia as pessoas que amo quando essas decidissem partir para a outra rua, para outra cidade, para outro estado.
Meu amigo, isso não é fácil...
Meu amigo, isso não é fácil e ainda mais para quem fica.
A vida é marcada por momentos, como uma estrada
Nessa estrada várias estacas definem um marco, um acontecimento.
Esse é um simbolo.
E pessoas ao redor vão achar que é pouca coisa, mas não é... É um fim.
Uau, me sinto como uma adolescente me despedindo da adolescência, talvez tenha um ''que'' de adolescência indo embora, um ''que'' de tudo.
Despedidas... É um momento de divisão, mas também de troca, lembranças, conversas, histórias, é um marco na estrada da vida, da minha.
A estaca que foi cravada é profunda, criou raízes e há dor para isso, só eu sinto.
O tempo é água e ar... não se pode agarrá-lo e guardá-lo para si, por mais que tente-o prender, ele se vai... Assim como tudo...

Mas este marco vai estar enraizado em mim... Para sempre

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