quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Meio


De ir, de vir
De comunicar-se, de apressar-se
Meio de pedir para esquecer, o que não pode ser esquecido
Porque ir até o fim, é mais sólido é mais seguro.
Viver no mundo dos “meios”, é estático, é parado, é cinza.
Medo de me acostumar a uma vida morna, e achar que tudo aquilo “é o melhor”.
Ou não, achar aquilo um inferno e não ter coragem de mudar.
Medo ou covardia? Não se sabe.
Meio me faz lembrar, quase, e o quase me lembra metade,
Metade daquilo que não conseguiu ser inteiro, ou que nunca poderia ser completo.
É triste.
O extremo é algo muito longe, é perigoso, é proibido e pode machucar.
E não é que não seja verdade. Mais isso é vida, e a vida não pára, ela é veloz.
Se quiser defender a sua vida morna? Á vontade
Mais se pergunte depois... Se isso realmente é vida.

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