terça-feira, 16 de novembro de 2010


Era uma vez...
Uma menina indecisa
Que queria muitas coisas
Que não estavam no mesmo caminho, e por isso
Não sabia aonde ia, mas sabia muito bem o queria... E era muito.
As pessoas não a entendiam, mas ela tratava de se acostumar
Afinal, ela também precisava acostumar-se a si mesma.
Muitas pessoas pensavam de uma forma pequena, e isso as diferenciava de dorah,
Pelo menos era o que ela achava.
Sentia falta dos tempos que se foram... Aqueles que nunca voltariam
Naquele tempo a vida não era levada a serio, não por ela, não havia tantas responsabilidades.
Será que era mais sincero? Mais verdadeiro talvez?
Hoje havia dor
Era saudade, amor perdido, paixões... Que sempre machucavam Dorah.
Mas ela sempre tinha uma saída... Ela tinha um mundo só dela.
E Não venha me perguntar como,
Dorah era diferente das outras meninas, ela era especial.
E as dores não entravam no mundo dela, elas não tinham entrada, nem passaporte.
Dorah não permitia... Não aceitava, ela sofria, ela amava, ela cantava como todas as meninas, mas não era igual.
Às vezes ela escrevia, mesmo sabendo que ninguém leria, mas era uma forma de por pra fora o que estava dentro,
Quando o sono chegava, olhava a lua pela janela do quarto. Quando o céu estava nublado, olhava o movimento das nuvens,
Ela vivia em dois mundos... Um deles eu conheço.
Mas com essa dor que tenho em meu peito, o outro... Eu nunca poderei conhecê-lo.
Porque as dores, nunca entrariam por lá.

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